O
projeto Fotógrafos de rua visa
ajudar jovens e adolescentes a desenvolver um olhar diferente frente a sua
realidade. A finalidade é formar uma nova consciência de si mesmos, através da
análise e reflexão sobre as imagens tiradas na comunidade onde moram. Ensinando
a técnica da fotografia, Fotógrafos de
rua incentiva a autoestima dos alunos e a confiança nas suas possibilidades
de desenvolvimento dentro e fora da comunidade.
Em
alguns casos o projeto pode possibilitar também novas oportunidades de geração
de renda graças ao registro dos eventos da comunidade e das famílias que, de
outra forma, não teriam recordações fotográficas dos momentos importantes da
vida.
A
metodologia prevê aulas teóricas e práticas nos lugares onde os alunos moram.
Nas aulas teóricas são ensinadas as técnicas básicas da fotografia digital,
enquanto as aulas práticas possibilitam pôr em prática e experimentar o que foi
aprendido. Num segundo momento as imagens são projetadas e analisadas com o
intuito de avaliar o conteúdo técnico e analisar as provocações socioculturais
nelas contidas.
Atualmente
o projeto envolve 52 jovens e adolescentes de três comunidades quilombolas:
Matão (município de Gurinhém), Grilo (município de Riachão de Bacamarte) e
Pedra d’Água (município de Ingá). O idealizador do projeto é o fotógrafo
italiano Alberto Banal e o coordenador é o jornalista paraibano Marco Antônio
de Oliveira Tessarotto.
Fotógrafos de rua
é uma atividade da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes - AACADE
- e conta exclusivamente com recursos próprios.
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