terça-feira, 21 de outubro de 2014

Zefinha, mulher quilombola, vota Dilma e Ricardo

Zefinha é uma mulher da comunidade quilombola do Matão que, desde sempre, participa é muito ativa na sua comunidade. Na ocasião das eleições para a presidência da republica e do governador do estado ela quis manifestar publicamente a sua preferencia e explicar os motivos da sua escolha.

#Dilma13
Eu voto em Dilma porque Dilma merece, a mulher brasileira vota pro ela, porque o trabalho que elas fizeram com as mulheres, com as comunidades negras, com as mulheres pobres, humildes que não tinham nada, Dilma, aí é uma mulher que trabalha, que mostra honestidade, uma mulher firme que trabalha com as comunidades negras e quilombolas. A bolsa família que ela mostrou as mulheres que não tinham recurso nenhum, trabalho, empresto... Ninguém vai tomar a Paraíba porque a Paraíba é dela, a Dilma sabe trabalhar com a Paraíba e principalmente com a mulher pobre. Porque a gente vota em Lula e mais Dilma? Porque quando Lula tomou posse, foi quando mostrou o trabalho para os pobres; eu vou ser direita,, uma pessoa humilde que não tinha nada; foi ele que acabou com a fome, tiraram meninos de rua, tiraram meninos de baixo de ponte, e mais tiraram as mães carentes que viviam na porta da prefeitura pedindo uma esmoladinha sem eles quererem dar. Depois com o mandato de Dilma ela fiz muito mais, igual a Lula.
Eu ouvi o debate na terça feira, ali sim, chamar a mulher até leviana, esta palavra foi perdida, ali expressou, todo mundo levou a mal esta palavra que ele fez, porque num debate, num trabalho que quer prestar serviço na humanidade, no povo, não vai na rede pública discriminar a imagem de ninguém. Você ganha com o povo, é o povo que quer, não é ninguém não, é o povo, quando o povo quer não tem quem tome. Gente, por pequeno agricultor, pros pobres que não tem nada da vida, os pequenos que estão querendo levantar a cabeça, num tem presidente ter feito o que Lula fez, o que Dilma esta fazendo, não tem não, eles trabalham com os pobres, eles querem ver o povo crescer. Digo por mim, eu sei o que sofri no meio do mundo quando não tinha esta bolsa. Eu já pedi esmola para criar os meus dois filhos, eu não pedi aqui porque ninguém tinha nada pra dar, eu pedi em Gurinhém. Juro que cheguei na prefeitura e só encontrei a porta fechada na minha cara. Você vê que depois esta mulher arrumou esta bolsa família, gente, a pessoa que tem coragem de chegar numa urna e votar contra uma mulher dessa, é uma pessoa que não tem Deus na vida não. Porque qual é a mulher no meio da ripa do mundo que hoje passou pra conhecer um dinheiro, ela foi e Lula que botaram nas mãos das mulheres que sabiam administrar o dinheiro delas, sabiam o que elas precisam dentro da casa delas, a dona de casa ela sabe o que precisa. Mas já pensou se ela tivesse botado na mãos doe muitos homens que tem, irresponsáveis, bebiam cachaça, chegavam em casa palhetando com uma mulher dentro de casa; aí uma pessoa vai dizer que não vai votar numa pessoa dessa?
Tem pessoa que tem vergonha dizer o que passou. Eu não tenho vergonha de dizer o que passei, não, porque hoje em dia graças ao meu bom Deus, primeiramente Deus, segundo eles que estão administrando, eles que estão dando uma oportunidade para a mãe carente, a pessoa que precisa, trabalho, emprego, hoje em dia graças ao meu bom Deus, meus filhos tem o trabalho deles. Depois que Lula entrou aparece a casa pra eu, eu ganhei a casa deste projeto, oh Jesus, eu fiz a minha casa, pequena mas coube, mim termino, foi cinco por seis, mas graças a meus Deus, pra mim ela tem a forma de ser uma casa bem grande e bem espaçosa, sou muito feliz.
Se Deus quiser quando for oito horas do dia eu estarei como “cidadona” na estrada votar por Ricardo e Dilma.
Para ver o vídeo com a entrevista na integra, clicar na imagem.



#Ricardo40 
Gente, a gente tem precisão de votar pro Ricardo; a gente não pode deixar Ricardo de mão. As casas que Ricardo deu oportunidade, melhorias, o povo construir suas moradias... Ele trabalho pelo município todo, então vem as cisternas de água que este povo não tinha; o trabalho de Ricardo, fez a estrada muito bacana, especial. A gente vê o trabalho que ele esta fazendo pela Paraíba, pelas comunidades quilombolas, vem a gente que ajuda, a gente não pode reclamar, a gente não pode deixar ele de mão. A gente precisa desta pessoa, porque ele presta serviço a Paraíba, o homem quer crescer a Paraíba e só cresce com a gente, estamos a lado a aldo deste homem. .. Se Deus quiser quando for oito horas do dia eu estarei como “cidadona” na estrada votar por Ricardo e Dilma.
Para ver o vídeo com a entrevista na integra, clicar na imagem.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Entre quilombos e palenques: um estudo antropológico sobre políticas públicas de reconhecimento no Brasil e na Colômbia

Antes de viajar para conhecer a comunidade afro colombiana de San Basilio de Palenque, e ainda mais depois da minha volta, procurei o máximo de informações possíveis sobre a realidade dos afro colombianos e teve a sorte de encontrar um texto exemplar: trata-se da tese da doutora Vera Regina Rodrigues da Silva: Entre quilombos e palenques: um estudo antropológico sobre políticas públicas de reconhecimento no Brasil e na Colômbia (USP São Paulo 2012). O trabalho oferece um panorama completo das políticas públicas dos dois países através de uma comparação atenta dos contextos sociais, antropológicos e legais.



Para acessar e baixar o texto da tese em pdf: