quinta-feira, 14 de novembro de 2013
OLHAR FEMININO NOS QUILOMBOS de Audaci Junior
Exposição fotográfica do italiano Alberto Banal lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado.
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Dona Lurdes trabalhando no seu roçado - Quilombo Grilo |
A mostra lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado. São 350 registros fotográficos divididos em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade.
“São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens”, resume. “É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento”.
De acordo com Alberto Banal, as fotografias são acompanhadas de depoimentos e transcrições sobre as personagens quilombolas, além de análises feitas por antropólogos que convivem com as comunidades há anos. “Uma realidade da qual não se perdeu a memória e a riqueza de valores vivenciados”, aponta o italiano. “Talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”.
Completando o Feminino Quilombola, há um espaço onde são projetados 12 curtas-metragens de entrevistas na comunidade, boa parte produzida pelos alunos do projeto comandado pelo expositor chamado Fotógrafo de Rua. Os alunos foram recrutados nos quilombos paraibanos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “Elas falam de seus problemas, desejos e anseios. Tudo que tem haver com o mundo quilombola”, afirma o fotógrafo, que também integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura.
CONSCIÊNCIA NEGRA
Além da exposição que permanecerá no local até o dia 2 de fevereiro, a programação comemorativa ao mês da Consciência Negra terá mais eventos nas próximas semanas. No dia 17 haverá no anfiteatro da Estação a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças e grupos de capoeira.
Já no dia 23, Alberto Banal lançará o livro Quilombos da Paraíba, organizado por ele e pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes. A publicação é o primeiro estudo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades e pesquisadores.
PUBLICADO
EM 09/11/2013 AS 06H00 no Jornal da Paraíba
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Quilombos da Paraíba nos Correios/PB
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
FEMININO QUILOMBOLA

É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada de baixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento.
Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silencio ajudou a preservar e resguardar. O objetivo deste evento dedicado as mulheres quilombolas é ajudar o visitante a se adentrar num mundo único.
As mulheres quilombolas foram e são as transmissoras de valores, de jeitos, de manhas. São mulheres comuns as quilombolas e são únicas também pela sua história. Procure penetrar estes olhares e percorrer e visitar uma história que vem de longe. Procure se embrenhar nos baixios ou nas serras onde vive esta humanidade. Todo rosto tem uma história, todo olhar é a porta que se abre para um arquivo, toda pele negra tem coisa, muita coisa para contar.
A intensidade das fotografias, das filmagens, dos textos, expressos pelas mulheres quilombolas vem de dentro: de testemunhos de 39 comunidades quilombolas na Paraíba, cujas mulheres são detentoras da tradição e dos valores de um passado de lutas, sofrimentos mas também de resistência e de muitos dias de felicidade.
Afinal, estas mulheres também dançam, amam e fazem a vida acontecer.
Fotografias: Alberto Banal e Fotógrafos de rua
Curadoria: Lúcia França
Organização: AACADE - CECNEQ Realização: CASAS DE LEITURA - FOTÓGRAFOS DE RUA Contribuições: Karoline dos Santos Monteiro, Luís Zadra, Nivaldo Aureliano Léo Neto, Maria Ester Pereira Fortes, José Maximino da Silva, Rosa Peralta Equipe de filmagem: Alisson Maximino da Silva, Carla Maximino da Silva, Cirleide Carvalho dos Santos, Cristiano Trajano dos Santos, Danielle dos Santos, Denilson Matias Campos, Diego Matias Campos, Edvânia Carvalho da Silva, Hélio Severino da Silva, Isaías da Silva Bento, Leonaldo Valentim Rufino, Luzia José dos Santos, Marcela da Conceição Matias da Silva, Maria Talita Matias Gomes, Maykw Joanth Gomes, Renata Valentim da Silva, Thaise da Silva Bento, Wellington Pereira da Silva
Clicar na imagem para ver todas as fotos da exposição
domingo, 10 de novembro de 2013
Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
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Quilombola |
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos.
Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo.
A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural. “Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Fonte Portal Correio
sábado, 9 de novembro de 2013
Olhar feminino nos quilombos
Exposição fotográfica do italiano Alberto Banal lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado.
Mostra gratuita será aberta neste sábado (9) no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco (Foto: Alberto Banal/divulgação)
“Têm brasileiros mais estrangeiros do que eu em se tratando das comunidades quilombolas”, explica o italiano radicado na Paraíba Alberto Banal, que está apresentando a partir deste sábado a exposição gratuita Feminino Quilombola, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, no Altiplano em João Pessoa.
Com vernissage às 19h, a mostra lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado. São 350 registros fotográficos divididos em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens”, resume. “É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento”.
De acordo com Alberto Banal, as fotografias são acompanhadas de depoimentos e transcrições sobre as personagens quilombolas, além de análises feitas por antropólogos que convivem com as comunidades há anos. “Uma realidade da qual não se perdeu a memória e a riqueza de valores vivenciados”, aponta o italiano. “Talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”.
Completando o Feminino Quilombola, haverá um espaço onde serão projetados 12 curtas-metragens de entrevistas na comunidade, boa parte produzida pelos alunos do projeto comandado pelo expositor chamado Fotógrafo de Rua. Os alunos foram recrutados nos quilombos paraibanos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “Elas falam de seus problemas, desejos e anseios. Tudo que tem haver com o mundo quilombola”, afirma o fotógrafo, que também integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura.
Consciência negra
Além da exposição que permanecerá no local até o dia 2 de fevereiro, a programação comemorativa ao mês da Consciência Negra terá mais eventos nas próximas semanas.
No dia 17 haverá no anfiteatro da Estação a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças e grupos de capoeira.
Já no dia 23, Alberto Banal lançará o livro Quilombos da Paraíba, organizado por ele e pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes. A publicação é o primeiro estudo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades e pesquisadores.
Arte africana na estação
Será aberta neste sábado, às 19h30, no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, em João Pessoa, a mostra O Corpo na Arte Africana, com acervo do Museu da Vida – Fiocruz (RJ). A exposição gratuita é composta por 140 peças, dentre elas máscaras, objetos, tecidos e esculturas representativos da identidade, status social e características de 50 grupos étnicos da África. O conjunto foi dividido em cinco módulos: Corpo individual & Corpos múltiplos, Sexualidade & Maternidade, A modificação e a decoração do corpo, O corpo na decoração dos objetos e Máscaras como manifestação cultural. “Cada etnia é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público”, explica a historiadora Gisele Catel, curadora da exposição. “O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”. Com peças datadas do século 19, as obras vieram de coleções pessoais de vários pesquisadores, adquiridas em missões de pesquisa sobre educação e saúde no continente africano.
A exposição permanece em João Pessoa até 19 de janeiro.
Fonte: http://www.nordeste1.com/olhar-feminino-nos-quilombos/
“Têm brasileiros mais estrangeiros do que eu em se tratando das comunidades quilombolas”, explica o italiano radicado na Paraíba Alberto Banal, que está apresentando a partir deste sábado a exposição gratuita Feminino Quilombola, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, no Altiplano em João Pessoa.
Com vernissage às 19h, a mostra lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado. São 350 registros fotográficos divididos em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens”, resume. “É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento”.
De acordo com Alberto Banal, as fotografias são acompanhadas de depoimentos e transcrições sobre as personagens quilombolas, além de análises feitas por antropólogos que convivem com as comunidades há anos. “Uma realidade da qual não se perdeu a memória e a riqueza de valores vivenciados”, aponta o italiano. “Talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”.
Completando o Feminino Quilombola, haverá um espaço onde serão projetados 12 curtas-metragens de entrevistas na comunidade, boa parte produzida pelos alunos do projeto comandado pelo expositor chamado Fotógrafo de Rua. Os alunos foram recrutados nos quilombos paraibanos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “Elas falam de seus problemas, desejos e anseios. Tudo que tem haver com o mundo quilombola”, afirma o fotógrafo, que também integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura.
Consciência negra
Além da exposição que permanecerá no local até o dia 2 de fevereiro, a programação comemorativa ao mês da Consciência Negra terá mais eventos nas próximas semanas.
No dia 17 haverá no anfiteatro da Estação a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças e grupos de capoeira.
Já no dia 23, Alberto Banal lançará o livro Quilombos da Paraíba, organizado por ele e pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes. A publicação é o primeiro estudo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades e pesquisadores.
Arte africana na estação
Será aberta neste sábado, às 19h30, no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, em João Pessoa, a mostra O Corpo na Arte Africana, com acervo do Museu da Vida – Fiocruz (RJ). A exposição gratuita é composta por 140 peças, dentre elas máscaras, objetos, tecidos e esculturas representativos da identidade, status social e características de 50 grupos étnicos da África. O conjunto foi dividido em cinco módulos: Corpo individual & Corpos múltiplos, Sexualidade & Maternidade, A modificação e a decoração do corpo, O corpo na decoração dos objetos e Máscaras como manifestação cultural. “Cada etnia é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público”, explica a historiadora Gisele Catel, curadora da exposição. “O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”. Com peças datadas do século 19, as obras vieram de coleções pessoais de vários pesquisadores, adquiridas em missões de pesquisa sobre educação e saúde no continente africano.
A exposição permanece em João Pessoa até 19 de janeiro.
Fonte: http://www.nordeste1.com/olhar-feminino-nos-quilombos/
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Prefeitura de João Pessoa: Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
08 nov 13
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo. A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural.
“Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal – Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
fonte: Prefeitura de João Pessoa: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/exposicao-fotografica-revela-lideranca-feminina-em-quilombos-da-paraiba/
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo. A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural.
“Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal – Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
fonte: Prefeitura de João Pessoa: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/exposicao-fotografica-revela-lideranca-feminina-em-quilombos-da-paraiba/
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