quinta-feira, 21 de março de 2013
Informações sobre a comunidade quilombola de Ipiranga
Localização: Conde/PB
Distancia de João Pessoa: 22 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 12/05/2006
RTID: concluído (fevereiro 2013)
Número de famílias: 50
Informações sobre a comunidade quilombola de Gurugi
Localização: Conde/PB
Distancia de João Pessoa: 22 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 28/07/2006
RTID: em andamento
Número de famílias: 253
Informações sobre a comunidade quilombola do Grilo
Localização: Riachão do Bacamarte/PB
Distancia de João Pessoa: 97 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 12/05/2006
RTID (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação: publicado no DOU (Diário Oficial da União): 25 e 28/03/2001
Portaria publicada no DOU: 05/02/2013
Número de famílias: 71
Informações sobre a comunidade quilombola de Fonseca
Informações sobre a comunidade quilombola de Domingos Ferreira
Informações sobre a comunidade quilombola de Curralinho/Jatobá
Informações sobre a comunidade quilombola de Cruz da Menina
Localização: Dona Inês/PB
Distancia de João Pessoa: 140 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 10/04/2008
RTID: processo aberto no INCRA em 2011
Número de famílias: 50
Distancia de João Pessoa: 140 km
Localização do quilombo Aracati/Chã
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RTID: processo aberto no INCRA em 2011
Número de famílias: 50
quarta-feira, 20 de março de 2013
Informações sobre a comunidade quilombola Caiana dos Crioulos
Localização: Município de Alagoa Grande/PB
Distancia de João Pessoa: 117 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 08/06/2005
RTID: em fase de delimitação
Número de famílias: 140
Publicações sobre Caiana dos Crioulos
DOWLING, Gabriela Buonfiglio; MELO, Sara. O coco de roda no quilombo. Performance, tradiçãoe oralidade em Caiana dos Crioulos (Paraíba-Brasil). Em Amerika Mémoires,Identités, territoire. 6/2012.
FIALHO, Vânia. «Caiana dos Crioulos: visitando um quilombo do brejo paraibano».Observatório Quilombola. n. 15.
LUIZ, Janailson Macêdo, SOUZA Maria LindaciGomes de. Caiana, coco e ciranda: ascirandeiras de Caiana dos Crioulos e a arte de (re) inventar as tradições e ocotidiano. I Seminário Nacional de Gênero e Prática Culturais: desafiosHistóricos e saberes interdisciplinares, UFPB, UEPB, 2007
MELO, Josemir Camilo de. Cultura, memoria coletiva e identidade étnica na cirandade Caiana dos Crioulos (Alagoa Grande-PB). X encontro dehistória oral. Recife 2010
MOREIRA, Alecsandra Pereira da Costa. A Luta pela terra e a construção do território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande – PB. Dissertação UFPB, João Pessoa, 2009 - parte 1
MOREIRA, Alecsandra Pereira da Costa. A Luta pela terra e a construção do território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande – PB. Dissertação UFPB, João Pessoa, 2009 - parte 2
QUEIROZ, Pedro Fernandes de. O que o campo ensina além dos dados etnográficos: uma viagem a Caiana dos crioulos um espelho para a vida. Revista Homem, Espaço e Tempo Outubro/2010.
SILVA, Icléia. C. H. ; SOUZA, Marize C.; SOUZA, Maria B. dos S. Estudo sobre agricultura de subsistência da comunidade de Caiana dos Crioulos. CADERNOS TEMÁTICOS Nº 14 FEV. 2007.
SILVA, José Antônio Novaes. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidadeQuilombola do Estado da Paraíba. Saude soc. vol.16 no.2 São Paulo May/Aug.2007.
SILVA, Sara Divina Melo da; DOWLING, Gabriela Buonfiglio.O universo feminino retratado nos cocos de roda,em três comunidades quilombolas no Estado da Paraíba. Fazendo Gênero 9 -Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Florianópolis, 2009.
SOUZA, Francinilda Rufini de; SOUZA Maria Lindaci Gomes de. A arte da benzenção eda cura na memória e identidade das mulheres das Comunidades Quilombolas deCaiana dos Crioulos e do Grilo. III Seminário Nacional gênero e PráticasCulturais: olhares diversos sobre a diferença. UFPB, João Pessoa, 2011.
TESSAROTTO, Marco Antônio de Oliveira. Rádiodifusão comunitária e inclusão dossegmentos quilombolas na Paraíba: referências e análises sobre a fala ideal.Dissertação UFPB. João Pessoa, 2009.
TRAVASSOS, Lorena; CARVALHO, Nadja. Serena, Serená: Um Documentário sobre a Memóriada Cultura Paraibana. CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais, UFPB,João Pessoa, número 11 – outubro de 2006. pág. 25-41
ZADRA, Luiz. Florteimosa. In: Sem Fronteiras, N° 248 - Fev/Mar 1997 - pág. 18.
Distancia de João Pessoa: 117 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 08/06/2005
RTID: em fase de delimitação
Número de famílias: 140
Localização do quilombo Caiana dos Crioulos - Município de Alagoa Grande |
Publicações sobre Caiana dos Crioulos
DOWLING, Gabriela Buonfiglio; MELO, Sara. O coco de roda no quilombo. Performance, tradiçãoe oralidade em Caiana dos Crioulos (Paraíba-Brasil). Em Amerika Mémoires,Identités, territoire. 6/2012.
FIALHO, Vânia. «Caiana dos Crioulos: visitando um quilombo do brejo paraibano».Observatório Quilombola. n. 15.
LUIZ, Janailson Macêdo, SOUZA Maria LindaciGomes de. Caiana, coco e ciranda: ascirandeiras de Caiana dos Crioulos e a arte de (re) inventar as tradições e ocotidiano. I Seminário Nacional de Gênero e Prática Culturais: desafiosHistóricos e saberes interdisciplinares, UFPB, UEPB, 2007
MELO, Josemir Camilo de. Cultura, memoria coletiva e identidade étnica na cirandade Caiana dos Crioulos (Alagoa Grande-PB). X encontro dehistória oral. Recife 2010
MOREIRA, Alecsandra Pereira da Costa. A Luta pela terra e a construção do território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande – PB. Dissertação UFPB, João Pessoa, 2009 - parte 1
MOREIRA, Alecsandra Pereira da Costa. A Luta pela terra e a construção do território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande – PB. Dissertação UFPB, João Pessoa, 2009 - parte 2
QUEIROZ, Pedro Fernandes de. O que o campo ensina além dos dados etnográficos: uma viagem a Caiana dos crioulos um espelho para a vida. Revista Homem, Espaço e Tempo Outubro/2010.
SILVA, Icléia. C. H. ; SOUZA, Marize C.; SOUZA, Maria B. dos S. Estudo sobre agricultura de subsistência da comunidade de Caiana dos Crioulos. CADERNOS TEMÁTICOS Nº 14 FEV. 2007.
SILVA, José Antônio Novaes. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidadeQuilombola do Estado da Paraíba. Saude soc. vol.16 no.2 São Paulo May/Aug.2007.
SILVA, Sara Divina Melo da; DOWLING, Gabriela Buonfiglio.O universo feminino retratado nos cocos de roda,em três comunidades quilombolas no Estado da Paraíba. Fazendo Gênero 9 -Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Florianópolis, 2009.
SOUZA, Francinilda Rufini de; SOUZA Maria Lindaci Gomes de. A arte da benzenção eda cura na memória e identidade das mulheres das Comunidades Quilombolas deCaiana dos Crioulos e do Grilo. III Seminário Nacional gênero e PráticasCulturais: olhares diversos sobre a diferença. UFPB, João Pessoa, 2011.
TESSAROTTO, Marco Antônio de Oliveira. Rádiodifusão comunitária e inclusão dossegmentos quilombolas na Paraíba: referências e análises sobre a fala ideal.Dissertação UFPB. João Pessoa, 2009.
TRAVASSOS, Lorena; CARVALHO, Nadja. Serena, Serená: Um Documentário sobre a Memóriada Cultura Paraibana. CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais, UFPB,João Pessoa, número 11 – outubro de 2006. pág. 25-41
ZADRA, Luiz. Florteimosa. In: Sem Fronteiras, N° 248 - Fev/Mar 1997 - pág. 18.
Informações sobre a comunidade quilombola de Vaca Morta
Informações sobre a comunidade quilombola de Barra de Oitis
Informações sobre a comunidade quilombola de Vila Teimosa
Informações sobre a comunidade quilombola de Sussuarana
Informações sobre a comunidade quilombola de Areia de Verão
Localização: Município de Livramento/PB
Distancia de João Pessoa: 268 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 09/12/2008
Número de famílias: 10 (estimado)
Distancia de João Pessoa: 268 km
Localização do quilombo Aracati/Chã
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Número de famílias: 10 (estimado)
Informações sobre a comunidade quilombola de Aracati/Chã Iº e IIº
Localização: Município de Cacimbas/PB
Distancia de João Pessoa: 295 km
Certidão Fundação Cultural Palmares: 21-10-2013
Número de famílias: 30 (estimado)
Distancia de João Pessoa: 295 km
Localização do quilombo Aracati/Chã
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Número de famílias: 30 (estimado)
Informações sobre a comunidade quilombola de Contendas
segunda-feira, 11 de março de 2013
Vida quilombola - Quilombos em festa no MAC
Dom José na ciranda do Grilo |
Vida quilombola - Projetos de renda
Quilombo Cruz da Menina |
A comunidade quilombola do Bonfim há dois anos fornece frango caipira para alimentação de famílias carentes no município de Areia. O governo federal compra esta produção através da CONAB. Para melhorar a atividade e incentivar os agricultores desta comunidade quilombola, o COOPERAR está financiando a construção de aviários e um abatedouro. O dinheiro já está na conta da Associação e só falta a licitação para escolher a empresa que vai fornecer o material os equipamentos. A própria comunidade vai construir. Também no Bonfim está sendo elaborado o projeto 2013 (PAA) para doação de alimentos a famílias carentes do município de Areia. O projeto assegura renda de um a dois salários por mês para as 35 famílias da comunidade. No Bonfim está em andamento um projeto pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado (SEDH), para melhorar a cozinha comunitária e desta forma as mulheres voltarem a fazer bolos e doces que são comprados pelo Governo Federal para doação as famílias carentes. A gente vê que muita coisa está acontecendo no Bonfim e tudo isso porque os quilombolas têm seu território para trabalhar. Isto demostra que uma comunidade quilombola sem território dificilmente vai ter desenvolvimento.
As Comunidades Quilombolas do Matão e Matias vão ter também um projeto de Avicultura, através da Secretaria de Desenvolvimento do Estado (SEDH). O projeto vai beneficiar 15 famílias, que trabalharão em grupos.
Vida quilombola - O dia da consciência negra
Festa em Pedra d'Água |
Festa no Matão |
Vida quilombola - ATÉ QUE ENFIM!
Os quilombos do Matão e do Grilo tem seus territórios reconhecidos pelo INCRA. Foram publicadas no Diário Oficial da União em Brasília as portarias N° 54 e 55 de 4 de fevereiro de 2013 que reconhecem e declaram como terras das Comunidades Remanescentes de Quilombo os territórios do Grilo situado no Município de Riachão do Bacamarte (área de 138,8964 hectares) e do Matão situado no Município de Mogeiro (área de 214,0022 hectares).
Demoraram demais na mesa da presidente do INCRA em Brasília para serem assinadas estas portarias deixando todo mundo preocupado, mas a esperança do povo foi premiada. Agora só falta a presidenta Dilma assinar o decreto de desapropriação. Estamos mais perto da meta almejada. Os quilombolas do Matão e do Grilo finalmente terão seus territórios de volta. Foi um trabalho de mutirão que viu envolvidos AACADE, CECNEQ e o INCRA nas pessoas das antropólogas Ester e Fernanda como os antropólogos, Rodrigo Grünewald e Mércia Batista, que realizaram o trabalho nas comunidades.
O quilombo Paratibe (João Pessoa) também teve seu território reconhecido em 2012 como o quilombo Pedra D´água (Ingá) em 2012 (132 hectares). Anteriormente em 2011 foi publicada a portaria da Comunidade Urbana do Talhado. O quilombo Bonfim (Areia), o primeiro na Paraíba, é dono de suas terras por terem sido desapropriadas em 2010 (122 hectares), faltando só a titulação da terra.
Para os membros de AACADE que ha anos trabalham junto aos quilombolas é uma questão de honra que os quilombos alcancem o direito a terra resgatando os territórios que foram dos seus ancestrais. Muitos quilombolas se envolveram diretamente para se chegar ao reconhecimento destes territórios. Foram muitos encontros, as vezes desencontros nas comunidades. Medo de conflito, de violência, desconfianças, não compreensão do que estava acontecendo se misturaram ao anseio do resgate do território. Muitas pessoas vizinhas das comunidades, assim como muitos quilombolas, achavam que não daria certo que o povo que tanto trabalhou para sustentar fazendeiros e suas famílias, pudesse um dia ser dono das terras onde os antepassados derramaram suor e muitas vezes sangue. A luta dos quilombolas pela terra não é luta por um pedaço de chão qualquer, mas para recuperar os territórios onde os antepassados trabalharam e onde fica o quilombo. Quilombo e território quilombola estão juntos. Alcançar a posse da terra não é um premio ou uma dádiva do governo, mas reconhecimento de uma dívida social do Brasil para com os negros que foram privados de suas terras. É o mínimo que o governo faz para indenizar os quilombolas que construíram o Brasil.
Outras comunidades estão em processo para que se chegue a este direito. Estão em andamento os laudos antropológicos de mais nove (9) comunidades quilombolas. Isto significa que dos 28 processos abertos na Paraíba um foi praticamente concluído (Bonfim), cinco chegaram a etapa da publicação da portaria do INCRA (Serra do Talhado Urbano, Pedra d'Água, Paratibe, Grilo e Matão) e 9 estão na etapa da elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID): Ipiranga e Gurugi (Conde), Mundo Novo (Areia), Negros das Barreiras (Coremas), Pitombeira (Várzea), Contendas (São Bento), Vaca Morta e Barra de Oitis (Diamante), Fonseca (Manaíra).
A Paraíba chegou tarde à identificação e reconhecimento dos seus 38 quilombos, mas chegou com força para superar as etapas sucessivas e está passando na frente de outros estados.
Os passos para se chegar a posse da terra são muitos e demorados. Tudo começa com o certificado da Fundação Palmares que reconhece o quilombo como legítimo. Tem o lado burocrático que é preciso seguir mas ao mesmo tempo tem um caminho de consciêntização onde os quilombolas reencontram seu passado doloroso de negação dos direitos elementares. A consciência é capaz de gerar coragem, posturas novas e ações. Os agentes esternos, os amigos de fora são importantes na medida em que ajudam o povo a encontrar seu passado. Afinal, ter bons e verdadeiros amigos faz a diferença numa realidade onde todo mundo se aproveita das pessoas humildes. Parabéns ao povo quilombola!
Quilombo Matão |
Quilombo Grilo |
O quilombo Paratibe (João Pessoa) também teve seu território reconhecido em 2012 como o quilombo Pedra D´água (Ingá) em 2012 (132 hectares). Anteriormente em 2011 foi publicada a portaria da Comunidade Urbana do Talhado. O quilombo Bonfim (Areia), o primeiro na Paraíba, é dono de suas terras por terem sido desapropriadas em 2010 (122 hectares), faltando só a titulação da terra.
Quilombos de Paratibe |
Quilombo Urbano Serra do Talhado |
Quilombo Senhor de Bonfim |
Outras comunidades estão em processo para que se chegue a este direito. Estão em andamento os laudos antropológicos de mais nove (9) comunidades quilombolas. Isto significa que dos 28 processos abertos na Paraíba um foi praticamente concluído (Bonfim), cinco chegaram a etapa da publicação da portaria do INCRA (Serra do Talhado Urbano, Pedra d'Água, Paratibe, Grilo e Matão) e 9 estão na etapa da elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID): Ipiranga e Gurugi (Conde), Mundo Novo (Areia), Negros das Barreiras (Coremas), Pitombeira (Várzea), Contendas (São Bento), Vaca Morta e Barra de Oitis (Diamante), Fonseca (Manaíra).
A Paraíba chegou tarde à identificação e reconhecimento dos seus 38 quilombos, mas chegou com força para superar as etapas sucessivas e está passando na frente de outros estados.
Os passos para se chegar a posse da terra são muitos e demorados. Tudo começa com o certificado da Fundação Palmares que reconhece o quilombo como legítimo. Tem o lado burocrático que é preciso seguir mas ao mesmo tempo tem um caminho de consciêntização onde os quilombolas reencontram seu passado doloroso de negação dos direitos elementares. A consciência é capaz de gerar coragem, posturas novas e ações. Os agentes esternos, os amigos de fora são importantes na medida em que ajudam o povo a encontrar seu passado. Afinal, ter bons e verdadeiros amigos faz a diferença numa realidade onde todo mundo se aproveita das pessoas humildes. Parabéns ao povo quilombola!
Quilombo Vaca Morta |
Quilombo Pitombeira |
Quilombo Mundo Novo |
Quilombo Ipiranga |
Quilombo Gurugi |
Quilombo Fonseca |
Quilombo Contendas |
Quilombo Negros das Barreiras |
Quilombo Barra de Oitis |
Vida quilombola - PARA UMA VIDA MELHOR: CONQUISTAS DAS COMUNIDADES
Os representantes das comunidades quilombolas, os membros da CECNEQ (Coordenação Estadual das comunidades quilombolas) e as pessoas da AACADE há anos que vêm lutando para conseguir melhorias para a população quilombola.
Já foram em tudo que é órgão público, participaram de inúmeras reuniões, de muitas audiências, já falaram com ministros, governador do estado e prefeitos. E é assim que tem que ser.
Com muita luta, sem desanimar por causa da burocracia e das falsas promessas, alguns benefícios estão chegando às comunidades.
1. Com o apoio da AACADE, o COOPERAR conheceu a difícil situação da água no quilombo Cruz da Menina e liberou financiamento para a Construção de 54 CISTERNAS, que estão sendo construídas com a participação de um grupo de mulheres e homens da própria comunidade que foram capacitados para isto.
2. Da mesma forma, começou a construção de 40 cisternas no Quilombo Grilo.
3. Tambem no quilombo Pedra D´Água estão sendo construídas 40 cisternas.
4. No quilombo Serra Feia (município de Cacimbas) já está funcionando o centro comunitário para se reunir e fazer cursos, palestras, confraternizações. O Centro de Atividades Múltiplas foi construído pelo COOPERAR.
5. A comunidade quilombola de Mituaçu, com o apoio da AACADE, está alcançando grandes vitórias para os seus jovens: primeiro, conseguiu um Centro de Inclusão Digital, com a construção do prédio e instalação completa de tudo o necessário para o funcionamento de uma sala de informática, com 16 computadores e conexão com a internet. Conseguiu também a instalação de uma radio comunitária, fm 87,9, que entrou em funcionamento no mês de setembro. Os recursos vieram do Ministério das Telecomunicações e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
6. Proximamente terá início a construção pela prefeitura de João Pessoa do Centro Cultural Quilombola na Comunidade de Paratibe. Este Centro foi aprovado em encontro do Território da Cidadania em 2008. O Centro contará com todos os equipamentos necessários para atividades de teatro, música e dança, sendo inicialmente beneficiadas as quatro comunidades quilombolas do litoral. O projeto foi elaborado pela equipe da AACADE, a partir das idéias de grupos de jovens do Gurugi e Ipiranga.
7. A AACADE está ministrando cursos de fotografia para 50 jovens e adolescentes das comunidades Pedra D'Água, Grilo e Matão. O projeto, que tem o nome Fotógrafos de Rua, tem como idealizador e instrutor e o fotógrafo Alberto Banal e visa ajudar jovens e adolescentes a aprender uma profissão além de desenvolver um olhar diferente frente a sua realidade, formando uma nova consciência de si mesmos, através da análise e reflexão sobre as imagens tiradas na comunidade onde moram.
8. O quilombo Mundo Novo (município de Areia) está construindo o centro comunitário com o apoio de AACADE.
9. Está prestes a terminar a construção da sede da Associação da Comunidade Quilombola de Serra do Abreu no município de Picuí. O Centro está sendo construído graças ao esforço da própria comunidade, que está realizando bingos e festas para arrecadar recursos.
1. Com o apoio da AACADE, o COOPERAR conheceu a difícil situação da água no quilombo Cruz da Menina e liberou financiamento para a Construção de 54 CISTERNAS, que estão sendo construídas com a participação de um grupo de mulheres e homens da própria comunidade que foram capacitados para isto.
2. Da mesma forma, começou a construção de 40 cisternas no Quilombo Grilo.
3. Tambem no quilombo Pedra D´Água estão sendo construídas 40 cisternas.
4. No quilombo Serra Feia (município de Cacimbas) já está funcionando o centro comunitário para se reunir e fazer cursos, palestras, confraternizações. O Centro de Atividades Múltiplas foi construído pelo COOPERAR.
5. A comunidade quilombola de Mituaçu, com o apoio da AACADE, está alcançando grandes vitórias para os seus jovens: primeiro, conseguiu um Centro de Inclusão Digital, com a construção do prédio e instalação completa de tudo o necessário para o funcionamento de uma sala de informática, com 16 computadores e conexão com a internet. Conseguiu também a instalação de uma radio comunitária, fm 87,9, que entrou em funcionamento no mês de setembro. Os recursos vieram do Ministério das Telecomunicações e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
6. Proximamente terá início a construção pela prefeitura de João Pessoa do Centro Cultural Quilombola na Comunidade de Paratibe. Este Centro foi aprovado em encontro do Território da Cidadania em 2008. O Centro contará com todos os equipamentos necessários para atividades de teatro, música e dança, sendo inicialmente beneficiadas as quatro comunidades quilombolas do litoral. O projeto foi elaborado pela equipe da AACADE, a partir das idéias de grupos de jovens do Gurugi e Ipiranga.
7. A AACADE está ministrando cursos de fotografia para 50 jovens e adolescentes das comunidades Pedra D'Água, Grilo e Matão. O projeto, que tem o nome Fotógrafos de Rua, tem como idealizador e instrutor e o fotógrafo Alberto Banal e visa ajudar jovens e adolescentes a aprender uma profissão além de desenvolver um olhar diferente frente a sua realidade, formando uma nova consciência de si mesmos, através da análise e reflexão sobre as imagens tiradas na comunidade onde moram.
8. O quilombo Mundo Novo (município de Areia) está construindo o centro comunitário com o apoio de AACADE.
9. Está prestes a terminar a construção da sede da Associação da Comunidade Quilombola de Serra do Abreu no município de Picuí. O Centro está sendo construído graças ao esforço da própria comunidade, que está realizando bingos e festas para arrecadar recursos.
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Vida quilombola - CENSO DA POPULAÇÃO QUILOMBOLA DA PARAÍBA
Durante o mês de agosto de 2012 todas as 38 comunidades quilombolas foram visitadas pela equipe da AACADE. Durante esta visita foi aplicado um questionário para saber a situação geral da comunidade.
Esta foi a primeira ação do Censo que está sendo promovido pelo COOPERAR e realizado pela AACADE, e que teve inicio no mês de outubro. Sem informação fica mais difícil as políticas públicas chegarem às comunidades. Algumas que estão acontecendo é graças ao contato dos órgãos públicos com a AACADE e CECNEQ.
Ha perspectivas de mudanças em 2013: a parceria entre COOPERAR, AACADE e CECNEQ disponibilizará para o governo e as prefeituras do estado da Paraíba um Banco de Dados completo sobre a situação e as necessidades das 38 comunidades quilombolas e das quase 3.000 famílias que nelas vivem.
Vida quilombola - Parceria AACADE-CESE
Importante trabalho está sendo realizado pela equipe da AACADE em quatro comunidades quilombolas: Matão, Matias, Bonfim e Cruz da Menina. Este trabalho está sendo financiado pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço CESE, entidade com sede no Estado da Bahia que apóia o desenvolvimento das comunidades.
As ações que estão acontecendo são esclarecimentos sobre os direitos e as políticas públicas para as comunidades quilombolas; a participação do cidadão quilombola na sociedade em que vivemos; a situação da mulher e do jovem e o acompanhamento às atividades de produção existentes nas comunidades.
A AACADE gostaria de fazer este trabalho em todas as comunidades, mas o recurso deste projeto não dava e as quatro que foram escolhidas precisam de mais acompanhamento porque nelas estão sendo implantados projetos de geração de renda através do COOPERAR e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Humano (SEDH).
Vida quilombola
Este pequeno jornal surgiu da necessidade de informar as 38 comunidades quilombolas da Paraíba sobre o que está acontecendo no nosso Estado, para sabermos das suas conquistas e dificuldades e assim nos unirmos mais e fortalecermos nossa organização para conseguirmos vida melhor para todos.
PARCERIA AACADE (ASSOCIAÇÃO DE APOIO AS COMUNIDADES AFRODESCENDENTES) E CESE (COORDENADORIA ECUMÊNICA DE SERVIÇO)
PARCERIA AACADE (ASSOCIAÇÃO DE APOIO AS COMUNIDADES AFRODESCENDENTES) E CESE (COORDENADORIA ECUMÊNICA DE SERVIÇO)
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