Falar da trajetória da população negra em uma localidade é sempre um desafio, principalmente quando o que se tem dela, são ecos e rastros recentes, marcados pela resistência, cujo protagonismo ainda é receoso e tímido. É nesse sentido fundamental que o fazer jornalístico articula história, costumes, tradições.
Ao questionar, oportunizamos à comunidade entrelaçar mais uma vez as estruturas sociais, históricas e as suas experiências recentes como forma de re-existir, resistir. E nisso tomarmos parte como pesquisador de acontecimentos vivos, emergentes, pulsantes, como presencia João Cabral de Melo Neto (1967) “não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica”.
O quilombo é a representação exteriorizada da vida da população negra, lócus da sua cidadania, da sua subjetividade.
Agradecemos à Comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos e todos os colaboradores que tornaram possível esse projeto.
para assistir ao vídeo clicar na imagem
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