segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Festa da consciência negra na comunidade quilombola Aracati/ Chã I e II
GUERREIROS QUILOMBOLAS
Grupo de dança da Comunidade Quilombola Aracati/ Chã I e II
Apresentação de Maculelê no dia 20 de Novembro de 2016, dia da consciência negra evento realizado na Associação de Chã, Município de Cacimbas.
O quilombo Caiana dos Crioulos celebra o Dia da consciência negra
Materia da TV Cabo Branco sobre a festa em Caiana dos Crioulos
Para assistir ao vídeo clicar na imagem
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Festa da consciência negra nas comunidades quilombolas de Areia de Verão, Sussuarana e Vila Teimosa
As três comunidades se encontram no município de Livramento. Distante 243 km da capital João Pessoa, Livramento está localizado na mesorregião da Borborema e microrregião do Cariri Ocidental - Paraíba.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Novembro quilombola
Calendário provisório das atividades non quilombos da Paraíba em ocasião da festa da consciência negra.
20 de novembro (dia inteiro): Caiana dos Crioulos (Alagoa Grande)
20 de novembro: (tarde) Pedra d'Água (Ingá)
20 de novembro: (dia todo) Paratibe (João Pessoa)
20 de novembro: Aracati/Serra Feia (Cacimbas)
20 de novembro: Lagoa Rasa (Catolé do Rocha
26 de novembro: Maratona quilombola. Saída as três da tarde do quilombo Senhor de Bonfim (Areia) até a cidade de Remígio. 6,5 km correndo ou caminhando, você escolhe!
03 de dezembro: (tarde) Quilombo Matão - festa dos jovens com exibição do grupo de percussão e dança afro "oloduMatão"
20 de novembro (dia inteiro): Caiana dos Crioulos (Alagoa Grande)
20 de novembro: (tarde) Pedra d'Água (Ingá)
26 de novembro: Maratona quilombola. Saída as três da tarde do quilombo Senhor de Bonfim (Areia) até a cidade de Remígio. 6,5 km correndo ou caminhando, você escolhe!
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Disponível o pdf do libro QUILOMBOS DA PARAÍBA
Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola da Paraíba com enfoque na ação do INCRA e de duas entidades – AACADE e CECNEQ – atuantes com as comunidades quilombolas do Estado. As contribuições dos antropólogos que realizaram oito (8) laudos antropológicos nos quilombos da Paraíba são o fato mais marcante do livro.
A experiência acumulada com estes trabalhos no campo pode ser um exemplo e indicar um caminho para outras realidades similares na Paraíba e no Brasil.
No capitulo conclusivo do livro o antropólogo italiano Roberto Malighetti, baseando-se na sua experiência de trabalho de campo realizado no quilombo maranhense do Frechal, propõe uma reflexão sobre os valores paradigmáticos e sobre nacionais que implicam com os padrões da resistência e das novas práticas de cidadania do povo quilombola para os seus direitos.
Estrutura do livro:
1. Prefácio: Mobilizações étnicas não-tardias Alfredo Wagner Berno de Almeida pag. 10
2. “A Via Crucis” das comunidades quilombolas no Brasil e na Paraíba Alberto Banal pag. 18
3. Comunidades quilombolas na Paraíba Maria Ester Pereira Fortes – Fernanda Lucchesi pag. 44
4. A comunidade quilombola de Matão Rodrigo de Azeredo Grünewald pag. 64
5. A Comunidade Urbana de Serra do Talhado Maria Ester Pereira Fortes pag. 82
6. Nós somos outros: apontamentos em torno do exercício da pesquisa antropológica nos quilombos de Pedra D'água e Vaca Morta/PB Rogério Humberto Zeferino Nascimento pag. 106
7. Grilo: das memórias de assujeitado ao direito quilombola Mércia Rejane Rangel Batista pag. 128 8. Comunidade Negra de Paratibe - De quilombo a bairro e de bairro a quilombo: 200 anos de posse da terra Maria Ronizia P. Gonçalves pag. 274
9. O quilombo de Pitombeira: terra, trabalho e esperança Rodrigo de Azeredo Grünewald pag. 202 10. Acesso a direitos e parcerias transformam paisagem quilombola do brejo paraibano Rosa Lima Peralta - Maristela Oliveira de Andrade pag. 226
11. Exceder as Exceções. Práticas Quilombolas de Novas Cidadanias Roberto Malighetti pag. 250
12. Os quilombos da Paraíba nos trabalhos académicos – Um levantamento bibliográfico Alberto Banal - Francinete Fernandes de Sousa - Marco Antônio de Oliveira Tessarotto pag. 282
LINK PARA BAIXAR O PDF DO LIVRO: https://drive.google.com/file/d/0B_jlZF002awzeWQ5cHhNckN0VUU/view
A experiência acumulada com estes trabalhos no campo pode ser um exemplo e indicar um caminho para outras realidades similares na Paraíba e no Brasil.
No capitulo conclusivo do livro o antropólogo italiano Roberto Malighetti, baseando-se na sua experiência de trabalho de campo realizado no quilombo maranhense do Frechal, propõe uma reflexão sobre os valores paradigmáticos e sobre nacionais que implicam com os padrões da resistência e das novas práticas de cidadania do povo quilombola para os seus direitos.
Estrutura do livro:
1. Prefácio: Mobilizações étnicas não-tardias Alfredo Wagner Berno de Almeida pag. 10
2. “A Via Crucis” das comunidades quilombolas no Brasil e na Paraíba Alberto Banal pag. 18
3. Comunidades quilombolas na Paraíba Maria Ester Pereira Fortes – Fernanda Lucchesi pag. 44
4. A comunidade quilombola de Matão Rodrigo de Azeredo Grünewald pag. 64
5. A Comunidade Urbana de Serra do Talhado Maria Ester Pereira Fortes pag. 82
6. Nós somos outros: apontamentos em torno do exercício da pesquisa antropológica nos quilombos de Pedra D'água e Vaca Morta/PB Rogério Humberto Zeferino Nascimento pag. 106
7. Grilo: das memórias de assujeitado ao direito quilombola Mércia Rejane Rangel Batista pag. 128 8. Comunidade Negra de Paratibe - De quilombo a bairro e de bairro a quilombo: 200 anos de posse da terra Maria Ronizia P. Gonçalves pag. 274
9. O quilombo de Pitombeira: terra, trabalho e esperança Rodrigo de Azeredo Grünewald pag. 202 10. Acesso a direitos e parcerias transformam paisagem quilombola do brejo paraibano Rosa Lima Peralta - Maristela Oliveira de Andrade pag. 226
11. Exceder as Exceções. Práticas Quilombolas de Novas Cidadanias Roberto Malighetti pag. 250
12. Os quilombos da Paraíba nos trabalhos académicos – Um levantamento bibliográfico Alberto Banal - Francinete Fernandes de Sousa - Marco Antônio de Oliveira Tessarotto pag. 282
LINK PARA BAIXAR O PDF DO LIVRO: https://drive.google.com/file/d/0B_jlZF002awzeWQ5cHhNckN0VUU/view
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Agricultores quilombolas se preparam para venda direta ao consumidor
Os agricultores familiares da comunidade quilombola Senhor do Bonfim, no município de Areia, que integram um dos seis núcleos do Projeto Ecoprodutivo da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, receberam, no domingo (5), a visita de um grupo de integrantes do Coletivo Gaia Paraíba que manifesta o desejo de comprar cestas com produtos agrícolas da comunidade. Foi uma oportunidade para contatos e conhecimento dos métodos de produção utilizados.
A proposta é criar uma relação de consumo com os agricultores que se tornarão fornecedores da própria produção agrícola diretamente aos consumidores. Uma das integrantes do Coletivo Gaia Paraíba, Fernanda Quadro, informou que a proposta é formar um grupo fixo de pessoas que se propõe a comprar mensalmente produtos agrícolas, principalmente frutas e hortaliças, com entrega semanal. Outra integrante é Viviam Maitê, que juntas encaminharam as discussões e se propõem, voluntariamente, a contribuir com essa ação.
Depois da visita, Fernanda relatou a vitalidade dos gestos dos quilombolas do Bonfim, que hoje são donos das terras do antigo engenho, trabalham comunitariamente com diversificação agropecuária, com enfoque maior para as hortaliças. “Os alimentos orgânicos surgiram de suas habilidades natas, contando com incentivo da Emater e suas capacitações. Hoje, os quilombolas vivem no paraíso depois de tanta luta, e nós os motivamos ainda mais a acreditar que o amor à terra e a natureza é uma conexão tão forte que resiste a tudo”, comentou.
O Coletivo Gaia Paraíba voluntariamente está criando uma rede de fortalecimento da agricultura familiar orgânica, a fim de contribuir com a comercialização por parte dos agricultores e atender o desejo deles, enquanto consumidores, de ter à mesa alimentos saudáveis.
Localizada no Território da Cidadania Borborema, a comunidade quilombola Senhor do Bonfim, conta com 22 famílias. Neste ano, passou a integrar o Projeto Ecoprodutivo que, numa parceria com a Associação de Moradores, da Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afro-descendentes da Paraíba (Aacade-PB), desenvolve ações que melhoram a qualidade de vida de seus integrantes.
Com a intermediação da Emater-GU, o agricultor familiar Luciano Wanderley Soares de Maria participou do Curso Educação Gaia João Pessoa, realizado neste ano e recentemente encerrado, levando à comunidade as experiências aprendidas. “Com a presença do Ecoprodutivo tudo está se modificando em nossa comunidade, alavancando mudanças. Participar do curso do Gaia, a convite da Emater, foi uma coisa boa porque podemos trazer algo novo para a comunidade”, comentou Luciano.
As 22 famílias remanescentes de quilombo Senhor do Bonfim moram numa área com aproximadamente 122 hectares, onde viveram seus antepassados. Na ocasião do encontro, a presidente da Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afro-descendentes da Paraíba (Aacade-PB), Francimar Fernandes, falou sobre a caminhada e conquistas deles. Os integrantes do Gaia se emocionaram com a história de luta e perseverança para conquistar a posse definitiva das terras. “Agora, pouco mais de uma década depois, estamos vivendo uma nova vida e com a chegada do Ecoprodutivo, temos avançado ainda mais e, acreditamos que mais coisas virão”, comentou o presidente da Associação de Moradores, Geraldo Gomes de Maria.
Cesta de orgânicos - Ao perceber as necessidades de comercialização por parte dos agricultores e deles, consumidores, o Coletivo Gaia Paraíba, voluntariamente, está criando uma rede de fortalecimento da agricultura familiar orgânica. Após o encontro do domingo, ficou acertado que a partir de agora, as cestas terão dois tamanhos: pequena (1 a 3 pessoas) – R$ 30,00 e média (acima de 4 pessoas) - R$ 55,00.
São compostas por: alface (crespa ou americana), espinafre, coentro, salsinha, cebola, cebolinha, couve, cenoura, rúcula, hortelã, pimentão (verde e vermelho), macaxeira, limão (galego e taiti, a depender da época), banana e uma fruta da estação (variável de acordo com as produções da época). A diferença de valor corresponde a quantidade das porções, sendo a média o dobro da pequena.
Ainda é possível fazer pedidos avulsos, conforme lista abaixo:
Alface americana (unidade) R$2,50
Alface crespa(unidade) R$ 2,50
Couve (molho) R$2,00
Coentro (molho) R$2,00
Cebolinha (molho) R$2,00
Cebola (molho) R$2,50
Espinafre (molho) R$2,00
Macaxeira (kg) R$ 3,00
Cenoura (kg) R$3,00
Maxixes molho) R$2,00
Pimentão (3 unidades) R$2,00
Banana (10 unidades) R$3,00
Limão galego (10 unidades) R$2,00
Tangerina (10 unidades) R$4,00
Laranja comum (10 unidades) R$4,00
Maracujá (kg) R$5,00
Feijão verde debulhado – (kg) R$10,00
Os pedidos podem ser feitos com Vivi 99640-9331 Whatsapp e Fernanda (99613-8227) Whatsapp, até segunda-feira às 18:00hs.
Entrega é quarta-feira das 16h às 20h nos seguintes locais:
- Bairro de Manaíra, Rua Major Ciraulo, 447 com Fernanda (83) 99613-8227
- Bairro Castelo Branco, Rua Waldemar Oliveira Leite, 285 com Dani
Pagamento preferencialmente em transferência/ depósito bancário, ou à vista no ato da entrega. Banco do Brasil - Agência: 0293-3 - C/C: 16.578-6
Favorecido: Geraldo Gomes de Maria
terça-feira, 8 de novembro de 2016 - 09:58 - Fotos: Secom-PB
fonte:http://paraiba.pb.gov.br/agricultores-quilombolas-se-preparam-para-venda-direta-ao-consumidor/
A proposta é criar uma relação de consumo com os agricultores que se tornarão fornecedores da própria produção agrícola diretamente aos consumidores. Uma das integrantes do Coletivo Gaia Paraíba, Fernanda Quadro, informou que a proposta é formar um grupo fixo de pessoas que se propõe a comprar mensalmente produtos agrícolas, principalmente frutas e hortaliças, com entrega semanal. Outra integrante é Viviam Maitê, que juntas encaminharam as discussões e se propõem, voluntariamente, a contribuir com essa ação.
Depois da visita, Fernanda relatou a vitalidade dos gestos dos quilombolas do Bonfim, que hoje são donos das terras do antigo engenho, trabalham comunitariamente com diversificação agropecuária, com enfoque maior para as hortaliças. “Os alimentos orgânicos surgiram de suas habilidades natas, contando com incentivo da Emater e suas capacitações. Hoje, os quilombolas vivem no paraíso depois de tanta luta, e nós os motivamos ainda mais a acreditar que o amor à terra e a natureza é uma conexão tão forte que resiste a tudo”, comentou.
O Coletivo Gaia Paraíba voluntariamente está criando uma rede de fortalecimento da agricultura familiar orgânica, a fim de contribuir com a comercialização por parte dos agricultores e atender o desejo deles, enquanto consumidores, de ter à mesa alimentos saudáveis.

Com a intermediação da Emater-GU, o agricultor familiar Luciano Wanderley Soares de Maria participou do Curso Educação Gaia João Pessoa, realizado neste ano e recentemente encerrado, levando à comunidade as experiências aprendidas. “Com a presença do Ecoprodutivo tudo está se modificando em nossa comunidade, alavancando mudanças. Participar do curso do Gaia, a convite da Emater, foi uma coisa boa porque podemos trazer algo novo para a comunidade”, comentou Luciano.
As 22 famílias remanescentes de quilombo Senhor do Bonfim moram numa área com aproximadamente 122 hectares, onde viveram seus antepassados. Na ocasião do encontro, a presidente da Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afro-descendentes da Paraíba (Aacade-PB), Francimar Fernandes, falou sobre a caminhada e conquistas deles. Os integrantes do Gaia se emocionaram com a história de luta e perseverança para conquistar a posse definitiva das terras. “Agora, pouco mais de uma década depois, estamos vivendo uma nova vida e com a chegada do Ecoprodutivo, temos avançado ainda mais e, acreditamos que mais coisas virão”, comentou o presidente da Associação de Moradores, Geraldo Gomes de Maria.
Cesta de orgânicos - Ao perceber as necessidades de comercialização por parte dos agricultores e deles, consumidores, o Coletivo Gaia Paraíba, voluntariamente, está criando uma rede de fortalecimento da agricultura familiar orgânica. Após o encontro do domingo, ficou acertado que a partir de agora, as cestas terão dois tamanhos: pequena (1 a 3 pessoas) – R$ 30,00 e média (acima de 4 pessoas) - R$ 55,00.
São compostas por: alface (crespa ou americana), espinafre, coentro, salsinha, cebola, cebolinha, couve, cenoura, rúcula, hortelã, pimentão (verde e vermelho), macaxeira, limão (galego e taiti, a depender da época), banana e uma fruta da estação (variável de acordo com as produções da época). A diferença de valor corresponde a quantidade das porções, sendo a média o dobro da pequena.
Ainda é possível fazer pedidos avulsos, conforme lista abaixo:
Alface americana (unidade) R$2,50
Alface crespa(unidade) R$ 2,50
Couve (molho) R$2,00
Coentro (molho) R$2,00
Cebolinha (molho) R$2,00
Cebola (molho) R$2,50
Espinafre (molho) R$2,00
Macaxeira (kg) R$ 3,00
Cenoura (kg) R$3,00
Maxixes molho) R$2,00
Pimentão (3 unidades) R$2,00
Banana (10 unidades) R$3,00
Limão galego (10 unidades) R$2,00
Tangerina (10 unidades) R$4,00
Laranja comum (10 unidades) R$4,00
Maracujá (kg) R$5,00
Feijão verde debulhado – (kg) R$10,00
Os pedidos podem ser feitos com Vivi 99640-9331 Whatsapp e Fernanda (99613-8227) Whatsapp, até segunda-feira às 18:00hs.
Entrega é quarta-feira das 16h às 20h nos seguintes locais:
- Bairro de Manaíra, Rua Major Ciraulo, 447 com Fernanda (83) 99613-8227
- Bairro Castelo Branco, Rua Waldemar Oliveira Leite, 285 com Dani
Pagamento preferencialmente em transferência/ depósito bancário, ou à vista no ato da entrega. Banco do Brasil - Agência: 0293-3 - C/C: 16.578-6
Favorecido: Geraldo Gomes de Maria
terça-feira, 8 de novembro de 2016 - 09:58 - Fotos: Secom-PB
fonte:http://paraiba.pb.gov.br/agricultores-quilombolas-se-preparam-para-venda-direta-ao-consumidor/
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Encontro de trabalho entre BNB/MPF/AACADE/NEDET sobre Turismo quilombola
No dia 04 de Novembro foi realizado um encontro de trabalho entre BNB/MPF/AACADE/NEDET objetivando apresentar à Superintendência do BNB proposta de trabalho integrado entre as diversas instituições que atuam com políticas públicas em comunidades quilombolas, notadamente as de apoio às atividades produtivas (com ênfase no turismo de base comunitária).
Na ocasião o Superintendente do BNB, Wesley Maciel, manifestou apoio à proposta lembrando que, além da atuação do BNB por meio do crédito (AgroAmigo, CrediAmigo, PRONAF e outras linhas de crédito), o Banco do Nordeste apoiará com a estrutura dos Agentes de Desenvolvimento, que atendem todos os 223 municípios da Paraíba, realizando, dentre outras atividades, ações de articulações institucionais.
Participantes:
Pelo BNB:
Agentes de Desenvolvimento: Nazareno Félix, Geraldo Fidelis
Coordenador Estadual de Desenvolvimento Territorial: Izidro Soares
Gerente Estadual do PRONAF: Silvio Marcos
Superintendente Estadual: Wesley Maciel
Pelo NEDET:
Assessora de Gestão Social: Renata Aires
Pela AACADE:
Francimar Zadra e Alberto Banal
Pelo MPF: José Godoy
A seguir o documento base do encontro.
HISTÓRICO DO TURISMO NA REGIÃO DO BREJO DA PARAÍBA:
• FÓRUM REGIONAL DE TURISMO SUSTENTÁVEL DO BREJO PARAIBANO, Criado em 2004, a partir do Programa de Regionalização do Turismo do Governo Federal. Formalizado em 2005, no mesmo ano de realização da 1ª Rota Cultural Caminhos do Frio, onde os turistas “passavam pelo brejo” e se encaminhavam para Bananeiras. No ano seguinte, 2006, o Fórum investiu no turismo itinerante, envolvendo 6 municípios do Brejo, incluindo Alagoa Grande. Em 2016, Alagoa Grande apostou na descentralização das atrações e incluiu a Comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, motivado pela sequência de eventos que a comunidade já vinha desenvolvendo desde março deste ano.
CONTEXTO DO TURISMO ETNOCULTURAL (GERAL e na PARAÍBA):
• A QUESTÃO AGRÁRIA - A partir de 2003, com o advento do Decreto 4.887-20/11/2003, que trata da questão das terras ocupadas por remanescentes quilombolas, essas comunidades passaram a receber atenção especial através de políticas públicas específicas e iniciaram movimentos em busca de autonomia.
• O ISOLAMENTO que caracterizou essas comunidades ao longo do tempo favoreceu a manutenção de algumas práticas e costumes herdados de negros escravizados, notadamente a culinária, o artesanato, as festas e celebrações, os rituais e influências religiosas, as benzeções e outros saberes e fazeres ancestrais. Toda essa “memória social e cultural negra” aliada às paisagens e à diversidade natural dessas localidades começou a atrair grupos de turistas/visitantes que moravam em centros urbanos mais dinâmicos, interessados especialmente em conhecer melhor (vivenciar?) o processo de colonização e a influência da cultura africana na formação etnocultural do Brasil. A forte influência de grupos culturais da Bahia também contribuiu para a intensificação do sentido de pertencimento desses grupos sociais a uma origem comum e a um passado de luta e resistência como elemento formador dessas comunidades.
• OS CIRCUITOS DE TURISMO QUILOMBOLA - Algumas comunidades quilombolas, contando com o especial apoio de organizações governamentais e não governamentais, vem desenvolvendo ações no sentido do aproveitamento do potencial turístico como forma de geração de ocupação e renda para as famílias quilombolas. Casos como os do Circuito do Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais, e da Rota da Liberdade, no Vale do Paraíba, em São Paulo, já demonstraram a viabilidade do turismo etnocultural, de base comunitária.
• AS ATIVIDADES NA PARAÍBA – Atividades que exploram o potencial turístico de forma direta já estão em desenvolvimento, ainda que incipiente, em alguns quilombos da Paraíba (O SEBRAE tem feito capacitações nesse sentido). Além disso, a AACADE (Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes) e CECNEQ (Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas), no rol de seu vasto e profícuo trabalho de apoio e incentivo às comunidades quilombolas, têm realizado alguns experimentos/capacitações voltados para este segmento. Mais recentemente, com a retomada dos trabalhos do NEDET (Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial da UFPB/IFPB) e a participação do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), percebeu-se que, em cada comunidade quilombola, há um atrativo natural ou atividade cultural de significativo potencial turístico. Essa recente mobilização institucional e o consequente intercâmbio entre quilombolas suscitou a ideia da formação de um Circuito Quilombola de Turismo, que pode contemplar, inicialmente, as comunidades que já tem alguma afinidade por proximidade.
• CIDADANIA, AUTONOMIA E PROTAGONISMO – Importante destacar que, muito além de promover a exploração comercial do turismo dessas localidades, o que por si só já é um valioso mecanismo de valorização cultural e de inclusão social da população quilombola, a proposta pressupõe a intensificação e a potencialização de todas as questões (atividades produtivas, educacionais, ambientais, políticas públicas, etc) que permeiam os pilares do desenvolvimento sustentável dessas comunidades. A proposta é utilizar a dinâmica da atividade turística para alavancar as demais atividades produtivas desenvolvidas nas comunidades, a exemplo de: Quintais produtivos, feirinhas integradas às vivências, artesanato com insumos da própria comunidade (couro, sementes, palha, argila, etc), culinária típica local, comidas e bebidas com “grifes” das comunidades, guias turísticos, fotógrafos, artistas em geral, contadores de histórias, etc. As vivências turísticas têm servido também como vitrine para outros produtos (e serviços) das comunidades.
• APOIO INSTITUCIONAL – Apesar das políticas e ações realizadas ao longo dos últimos anos, no sentido de proporcionar cada vez mais cidadania, autonomia e protagonismo aos povos e populações tradicionais, o atual quadro ainda exige intensa atuação dos organismos de apoio e fomento, de forma integrada e colaborativa, no sentido de promover a redução da desigualdade de oportunidades que ainda desfavorece severamente esse segmento da população. Nesse sentido, constata-se a necessidade de apoio institucional às ações que proporcionem e sustentem o processo de desenvolvimento, integração e governança das políticas direcionadas a este público específico.
Na ocasião o Superintendente do BNB, Wesley Maciel, manifestou apoio à proposta lembrando que, além da atuação do BNB por meio do crédito (AgroAmigo, CrediAmigo, PRONAF e outras linhas de crédito), o Banco do Nordeste apoiará com a estrutura dos Agentes de Desenvolvimento, que atendem todos os 223 municípios da Paraíba, realizando, dentre outras atividades, ações de articulações institucionais.
Participantes:
Pelo BNB:
Agentes de Desenvolvimento: Nazareno Félix, Geraldo Fidelis
Coordenador Estadual de Desenvolvimento Territorial: Izidro Soares
Gerente Estadual do PRONAF: Silvio Marcos
Superintendente Estadual: Wesley Maciel
Pelo NEDET:
Assessora de Gestão Social: Renata Aires
Pela AACADE:
Francimar Zadra e Alberto Banal
Pelo MPF: José Godoy
A seguir o documento base do encontro.
APOIO ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS (COM ÊNFASE NO TURISMO)
HISTÓRICO DO TURISMO NA REGIÃO DO BREJO DA PARAÍBA:
• FÓRUM REGIONAL DE TURISMO SUSTENTÁVEL DO BREJO PARAIBANO, Criado em 2004, a partir do Programa de Regionalização do Turismo do Governo Federal. Formalizado em 2005, no mesmo ano de realização da 1ª Rota Cultural Caminhos do Frio, onde os turistas “passavam pelo brejo” e se encaminhavam para Bananeiras. No ano seguinte, 2006, o Fórum investiu no turismo itinerante, envolvendo 6 municípios do Brejo, incluindo Alagoa Grande. Em 2016, Alagoa Grande apostou na descentralização das atrações e incluiu a Comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, motivado pela sequência de eventos que a comunidade já vinha desenvolvendo desde março deste ano.
CONTEXTO DO TURISMO ETNOCULTURAL (GERAL e na PARAÍBA):
• A QUESTÃO AGRÁRIA - A partir de 2003, com o advento do Decreto 4.887-20/11/2003, que trata da questão das terras ocupadas por remanescentes quilombolas, essas comunidades passaram a receber atenção especial através de políticas públicas específicas e iniciaram movimentos em busca de autonomia.
• O ISOLAMENTO que caracterizou essas comunidades ao longo do tempo favoreceu a manutenção de algumas práticas e costumes herdados de negros escravizados, notadamente a culinária, o artesanato, as festas e celebrações, os rituais e influências religiosas, as benzeções e outros saberes e fazeres ancestrais. Toda essa “memória social e cultural negra” aliada às paisagens e à diversidade natural dessas localidades começou a atrair grupos de turistas/visitantes que moravam em centros urbanos mais dinâmicos, interessados especialmente em conhecer melhor (vivenciar?) o processo de colonização e a influência da cultura africana na formação etnocultural do Brasil. A forte influência de grupos culturais da Bahia também contribuiu para a intensificação do sentido de pertencimento desses grupos sociais a uma origem comum e a um passado de luta e resistência como elemento formador dessas comunidades.
• OS CIRCUITOS DE TURISMO QUILOMBOLA - Algumas comunidades quilombolas, contando com o especial apoio de organizações governamentais e não governamentais, vem desenvolvendo ações no sentido do aproveitamento do potencial turístico como forma de geração de ocupação e renda para as famílias quilombolas. Casos como os do Circuito do Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais, e da Rota da Liberdade, no Vale do Paraíba, em São Paulo, já demonstraram a viabilidade do turismo etnocultural, de base comunitária.
• AS ATIVIDADES NA PARAÍBA – Atividades que exploram o potencial turístico de forma direta já estão em desenvolvimento, ainda que incipiente, em alguns quilombos da Paraíba (O SEBRAE tem feito capacitações nesse sentido). Além disso, a AACADE (Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes) e CECNEQ (Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas), no rol de seu vasto e profícuo trabalho de apoio e incentivo às comunidades quilombolas, têm realizado alguns experimentos/capacitações voltados para este segmento. Mais recentemente, com a retomada dos trabalhos do NEDET (Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial da UFPB/IFPB) e a participação do BNB (Banco do Nordeste do Brasil), percebeu-se que, em cada comunidade quilombola, há um atrativo natural ou atividade cultural de significativo potencial turístico. Essa recente mobilização institucional e o consequente intercâmbio entre quilombolas suscitou a ideia da formação de um Circuito Quilombola de Turismo, que pode contemplar, inicialmente, as comunidades que já tem alguma afinidade por proximidade.
• CIDADANIA, AUTONOMIA E PROTAGONISMO – Importante destacar que, muito além de promover a exploração comercial do turismo dessas localidades, o que por si só já é um valioso mecanismo de valorização cultural e de inclusão social da população quilombola, a proposta pressupõe a intensificação e a potencialização de todas as questões (atividades produtivas, educacionais, ambientais, políticas públicas, etc) que permeiam os pilares do desenvolvimento sustentável dessas comunidades. A proposta é utilizar a dinâmica da atividade turística para alavancar as demais atividades produtivas desenvolvidas nas comunidades, a exemplo de: Quintais produtivos, feirinhas integradas às vivências, artesanato com insumos da própria comunidade (couro, sementes, palha, argila, etc), culinária típica local, comidas e bebidas com “grifes” das comunidades, guias turísticos, fotógrafos, artistas em geral, contadores de histórias, etc. As vivências turísticas têm servido também como vitrine para outros produtos (e serviços) das comunidades.
• APOIO INSTITUCIONAL – Apesar das políticas e ações realizadas ao longo dos últimos anos, no sentido de proporcionar cada vez mais cidadania, autonomia e protagonismo aos povos e populações tradicionais, o atual quadro ainda exige intensa atuação dos organismos de apoio e fomento, de forma integrada e colaborativa, no sentido de promover a redução da desigualdade de oportunidades que ainda desfavorece severamente esse segmento da população. Nesse sentido, constata-se a necessidade de apoio institucional às ações que proporcionem e sustentem o processo de desenvolvimento, integração e governança das políticas direcionadas a este público específico.
Assinar:
Postagens (Atom)