Em anexo a CARTA ABERTA DA CONAQ de repúdio a audiência pública na Câmara dos Deputados hoje dia 19 as 14 horas, a fim de debater a respeito do Programa Brasil Quilombola na Câmara de Direitos Humanos, pelo então presidente. O mesmo que vem fazendo todo o esforço para oprimir os movimentos sociais agredir os cidadãos e usar o seu mandato contra os Direitos Humanos.
É por esse motivo que a CONAQ socializada com todos(as) as mazelas hora ocasionadas pelos setores opressores da sociedade.
"O BRASIL TAMBÉM É QUILOMBOLA"
CARTA ABERTA DA CONAQ
sexta-feira, 21 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Os negros dos Pontões
Seu Daniel |
No dia seguinte, bem cedinho conseguimos encontrar e falar com seu Daniel, o patriarca da família dos Daniel. A memória e a lucidez o tempo castigou um pouco, mas a intensidade do olhar e uma dose de ironia falam o suficiente sobre um passado de sofrimentos e lutas pela sobrevivência.
Francimar e Luis durante o encontro com a comunidade
Os Pontões
A rua dos Daniel
As fotos de lembrança
quarta-feira, 5 de junho de 2013
MONTEIRO, Karoline dos Santos. De quilombo a terra quilombola: conflitos pela propriedade da terra na construção territorial de Gurugi, Paraíba
É com muito prazer que disponibilizamos a ótima monografia de Karoline Dos Santos Monteiro: um instrumento apaixonado e de alto teor cientifico para conhecer a comunidade quilombola de Gurugi.
Resumo
Localizado na Mata Paraibana, no município de Conde, o Gurugi, ao longo da sua formação territorial foi permeado por diferentes formas de apropriação da terra. Na primeira metade do século XVII se constituiu como parte de um aldeamento indígena da tribo Tabajara, e com a legislação fundiária de 1850 se torna uma propriedade privada na forma de fazenda, na qual já habitavam famílias negras organizadas num antigo quilombo. No final da década de 1970 e início da década de 1980 ocorreram os conflitos agrários no Gurugi devido à expansão canavieira na área promovida pelo Proacool e com a especulação imobiliária, onde dois moradores são assassinados. Com a intervenção do Estado no conflito são criados quatro assentamentos rurais de reforma agrária e as famílias negras foram assentadas em Gurugi I e Gurugi II. Com a instituição do Art.68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal que estabelece o direito ao reconhecimento e titulação dos territórios das comunidades quilombolas, as famílias negras de Gurugi passaram a pleitear esse direito a partir do ano de 2001. A reivindicação da territorialização quilombola no Gurugi provocou conflitos internos na comunidade. Esse trabalho teve como objetivo geral: estudar as formas de organização que estão na base das diferentes territorialidades construídas ao longo do tempo no Gurugi. Procuramos analisar o espaço agrário do município do Conde na época do conflito; reconstituir o processo histórico de formação do quilombo que deu origem às comunidades negras de Gurugi I e Gurugi II; recuperar por meio da história oral e da documentação existente, o processo de apropriação privada das terras do antigo quilombo; identificar os fatores determinantes da eclosão do conflito de terra no imóvel; resgatar a história da luta pela terra nas fazendas Gurugi I e Gurugi II até a criação dos Assentamentos, utilizando a história oral; e relatar o processo que deu origem ao reconhecimento da área como terra quilombola.
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MONTEIRO,Karoline dos Santos. De quilombo a terra quilombola: conflitos pela propriedadeda terra na construção territorial de Gurugi, Paraíba
Resumo
Localizado na Mata Paraibana, no município de Conde, o Gurugi, ao longo da sua formação territorial foi permeado por diferentes formas de apropriação da terra. Na primeira metade do século XVII se constituiu como parte de um aldeamento indígena da tribo Tabajara, e com a legislação fundiária de 1850 se torna uma propriedade privada na forma de fazenda, na qual já habitavam famílias negras organizadas num antigo quilombo. No final da década de 1970 e início da década de 1980 ocorreram os conflitos agrários no Gurugi devido à expansão canavieira na área promovida pelo Proacool e com a especulação imobiliária, onde dois moradores são assassinados. Com a intervenção do Estado no conflito são criados quatro assentamentos rurais de reforma agrária e as famílias negras foram assentadas em Gurugi I e Gurugi II. Com a instituição do Art.68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal que estabelece o direito ao reconhecimento e titulação dos territórios das comunidades quilombolas, as famílias negras de Gurugi passaram a pleitear esse direito a partir do ano de 2001. A reivindicação da territorialização quilombola no Gurugi provocou conflitos internos na comunidade. Esse trabalho teve como objetivo geral: estudar as formas de organização que estão na base das diferentes territorialidades construídas ao longo do tempo no Gurugi. Procuramos analisar o espaço agrário do município do Conde na época do conflito; reconstituir o processo histórico de formação do quilombo que deu origem às comunidades negras de Gurugi I e Gurugi II; recuperar por meio da história oral e da documentação existente, o processo de apropriação privada das terras do antigo quilombo; identificar os fatores determinantes da eclosão do conflito de terra no imóvel; resgatar a história da luta pela terra nas fazendas Gurugi I e Gurugi II até a criação dos Assentamentos, utilizando a história oral; e relatar o processo que deu origem ao reconhecimento da área como terra quilombola.
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MONTEIRO,Karoline dos Santos. De quilombo a terra quilombola: conflitos pela propriedadeda terra na construção territorial de Gurugi, Paraíba
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