Exposição fotográfica do italiano Alberto Banal lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado.
Mostra gratuita será aberta neste sábado (9) no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco (Foto: Alberto Banal/divulgação)
“Têm brasileiros mais estrangeiros do que eu em se tratando das comunidades quilombolas”, explica o italiano radicado na Paraíba Alberto Banal, que está apresentando a partir deste sábado a exposição gratuita Feminino Quilombola, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, no Altiplano em João Pessoa.
Com vernissage às 19h, a mostra lança um olhar das mulheres presentes nos 39 quilombos espalhados pelo Estado. São 350 registros fotográficos divididos em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade.
“São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens”, resume. “É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor.
Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento”.
De acordo com Alberto Banal, as fotografias são acompanhadas de depoimentos e transcrições sobre as personagens quilombolas, além de análises feitas por antropólogos que convivem com as comunidades há anos.
“Uma realidade da qual não se perdeu a memória e a riqueza de valores vivenciados”, aponta o italiano. “Talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”.
Completando o Feminino Quilombola, haverá um espaço onde serão projetados 12 curtas-metragens de entrevistas na comunidade, boa parte produzida pelos alunos do projeto comandado pelo expositor chamado Fotógrafo de Rua. Os alunos foram recrutados nos quilombos paraibanos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda).
“Elas falam de seus problemas, desejos e anseios. Tudo que tem haver com o mundo quilombola”, afirma o fotógrafo, que também integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura.
Consciência negra
Além da exposição que permanecerá no local até o dia 2 de fevereiro, a programação comemorativa ao mês da Consciência Negra terá mais eventos nas próximas semanas.
No dia 17 haverá no anfiteatro da Estação a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças e grupos de capoeira.
Já no dia 23, Alberto Banal lançará o livro Quilombos da Paraíba, organizado por ele e pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes. A publicação é o primeiro estudo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades e pesquisadores.
Arte africana na estação
Será aberta neste sábado, às 19h30, no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco, em João Pessoa, a mostra O Corpo na Arte Africana, com acervo do Museu da Vida – Fiocruz (RJ).
A exposição gratuita é composta por 140 peças, dentre elas máscaras, objetos, tecidos e esculturas representativos da identidade, status social e características de 50 grupos étnicos da África.
O conjunto foi dividido em cinco módulos: Corpo individual & Corpos múltiplos, Sexualidade & Maternidade, A modificação e a decoração do corpo, O corpo na decoração dos objetos e Máscaras como manifestação cultural.
“Cada etnia é um universo. Como estamos fazendo uma exposição unindo todas, optamos pelo diálogo direto da obra de arte com o público”, explica a historiadora Gisele Catel, curadora da exposição. “O acervo desta exposição é resultado de milhares de anos de arte. A civilização africana é muito antiga e sua arte é milenar”.
Com peças datadas do século 19, as obras vieram de coleções pessoais de vários pesquisadores, adquiridas em missões de pesquisa sobre educação e saúde no continente africano.
A exposição permanece em João Pessoa até 19 de janeiro.
Fonte: http://www.nordeste1.com/olhar-feminino-nos-quilombos/
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Prefeitura de João Pessoa: Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
08 nov 13
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo. A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural.
“Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal – Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
fonte: Prefeitura de João Pessoa: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/exposicao-fotografica-revela-lideranca-feminina-em-quilombos-da-paraiba/
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda). “São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo. A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural.
“Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal – Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
fonte: Prefeitura de João Pessoa: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/exposicao-fotografica-revela-lideranca-feminina-em-quilombos-da-paraiba/
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
FatosPB: Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda).
“São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo.
A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural. “Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal - Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco
Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
Fonte: http://fatospb.com.br/?r=site/noticia&id=9440

“São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo.
A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural. “Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Alberto Banal - Radicado há seis anos no Brasil, Banal nasceu em Trentino, na Itália. É formado em Letras e Filosofia pela Università Degli Studi de Milão e foi professor de Educação Musical. Trabalhou por 30 anos como diretor de marketing e comercial na Editora Multinacional de Revistas Especializadas na Itália. Foi fundador da Universidade da Terceira Idade (Uniter) e é autor dos livros “28 Giorni” (memórias) e “Nel Paese di Fruttilandia” (fábula). Como cantor e compositor, gravou dois discos com músicas espirituais. Também produziu espetáculos teatrais e musicais e possui um precioso arquivo de memórias fotográficas. Em João Pessoa, atua como documentarista, dando visibilidade à população negra das comunidades quilombolas da Paraíba. Integra a Associação de Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes (Aacade), onde coordena o projeto Casas de Leitura. É autor do projeto Fotógrafos de Rua, em que ministra aulas de fotografia para adolescentes de comunidades carentes, e da Casa dos Sonhos, que trabalha com crianças e adolescentes da comunidade Santo Amaro, em Santa Rita.
Serviço: Exposição “Feminino Quilombola”, de Alberto Banal Abertura: sábado (9), às 19h Local: segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco
Em cartaz: até 2 de fevereiro Informações: 3214-8270/8303 Contato: Alberto Banal, fotógrafo (8809-6404)
Fonte: http://fatospb.com.br/?r=site/noticia&id=9440
Portal Geledés: Exposição fotográfica revela liderança feminina em quilombos da Paraíba
Uma exposição fotográfica promete lançar um olhar sobre a liderança feminina revelada nos 39 quilombos da Paraíba. A mostra “Feminino Quilombola”, do fotógrafo italiano Alberto Banal, destaca o papel delas na condução das comunidades assim que seus companheiros saem de casa para trabalhar, na educação dos filhos, bem como nas relações sociais. A exposição será aberta neste sábado (9), às 19h, no segundo pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. Entrada gratuita.
São 350 fotos coloridas divididas em quatro seções cronológicas: infância, juventude, maternidade e maturidade. Ao lado, acompanham depoimentos e transcrições sobre as suas vidas, além de análises feitas por antropólogos que já acompanham as comunidades há anos. Mais 12 espaços de projeção exibirão fotos dos alunos do projeto Fotógrafo de Rua, fundado por Alberto Banal, recrutados nos quilombos de Matão (Gurinhém), Grilo (Riachão do Bacamarte), Pedra D’Água (Ingá) e Matias (Serra Redonda).
“São rostos, olhares, sentimentos, pessoas que falam pelas imagens. É um adentrar-se no terreno sagrado da memória quilombola, que tem na mulher seu fio condutor. Significa literalmente expor aos outros uma realidade guardada debaixo de sete chaves por muitos anos de exclusão e de esquecimento. Uma realidade da qual não se perdeu a memória, a riqueza de valores vivenciados; talvez o silêncio ajudou a preservar e a resguardar”, resume o fotógrafo.
A temática feminina desta mostra atual subjaz as memórias, lendas, histórias, costumes e a tradição dos povos. Mas também é uma viagem pelo outro lado: os problemas que afetam a sua sobrevivência, autonomia e reconhecimento como patrimônio cultural. “Das 39 comunidades existentes, apenas uma, a do Senhor do Bonfim, em Areia, tem o seu título de propriedade. Isso significa que, para 2,5 mil famílias, o sonho de ter uma terra para deixar para os seus descendentes ainda é um sonho”, comenta.
Programação
Dentro da programação comemorativa ao mês da Consciência Negra, a Estação Cabo Branco sedia, no próximo dia 17, a Festa da Mulher Quilombola, com apresentações de danças (das comunidades de Pedra D’Água e Matão), makulelê (de Paratibe, João Pessoa), ciranda (do Grilo e de Caiana dos Crioulos) e de grupos de capoeira (de Matias e do Grilo), todas no Anfiteatro.
No dia 23, tem lançamento do livro “Quilombos da Paraíba”, organizado pela antropóloga Maria Ester Pereira Fortes e Alberto Banal. Trata-se do primeiro estudo exaustivo sobre a realidade quilombola do estado realizado por entidades, estudiosos e com o apoio do Incra. Durante o evento de lançamento, haverá um seminário com a participação dos autores e representantes da Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (Aacade) e da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas da Paraíba (Cecneq). A participação de público também é gratuita.
Fonte: Portal Correio

Fonte: Portal Correio
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
II SEMANA AFRO-PARAIBANA
http://2semanaafroparaibana.blogspot.com.br/p/programacao.html
Horário: 09h00 - 12h00
MOSTRA DE CINEMA ATLÂNTICO NEGRO
Filmes:
Aruanda (1960, 20 minutos). Direção de Linduarte Noronha.
Quilombo (1984, 119 minutos). Direção de Cacá Diegués.
Local: Auditórios Azul/CCSA
Organização: Cristina Matos e Regina Behar
Horário: 14h00-17h30
OFICINAS: METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADOR@S NO ÂMBITO DA TEMÁTICA DA LEI 10.639/03
Local: Auditórios do CCHLA
Horário: 18h30-20h30
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Comunidades Quilombolas no Brasil Contemporâneo
Dra Rosy Oliveira – NEABI/UFRB
Coordenação: Profa Mojana Vargas
Dia 07/11 - QUINTA-FEIRA
Horário: 9h-12h
MOSTRA DE CINEMA ATLÂNTICO NEGRO
Filme: Na boca do mundo (1978, 110 minutos). Direção de Antonio Pitanga.
Organização: Cristina Matos e Regina Behar
Local: Auditórios Azul/CCSA
Horário: 14h30-17h30
MESA REDONDA: Narrativas de Matrizes africanas e indígenas e as Leis 10.639/03 e 11.645/08
Anória Oliveira/UNEB -
Vania Fonseca/UEPB
Coordenação: Vania Fonseca/UEPB
Horário: 18h30-21h30
MESA REDONDA: Os povos indígenas e comunidades quilombolas no Brasil contemporâneo
Regina Célia Gonçalves/UFPB
Alberto Banal /AACADE/PB
Cintia Beatriz Müller/UFBA
Rosivaldo Sobrinho/UFPB
Programação
Dia 06/11 - QUARTA FEIRA
Horário: 09h00 - 12h00
MOSTRA DE CINEMA ATLÂNTICO NEGRO
Filmes:
Aruanda (1960, 20 minutos). Direção de Linduarte Noronha.
Quilombo (1984, 119 minutos). Direção de Cacá Diegués.
Local: Auditórios Azul/CCSA
Organização: Cristina Matos e Regina Behar
Horário: 14h00-17h30
OFICINAS: METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADOR@S NO ÂMBITO DA TEMÁTICA DA LEI 10.639/03
Local: Auditórios do CCHLA
Horário: 18h30-20h30
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Comunidades Quilombolas no Brasil Contemporâneo
Dra Rosy Oliveira – NEABI/UFRB
Coordenação: Profa Mojana Vargas
Dia 07/11 - QUINTA-FEIRA
Horário: 9h-12h
MOSTRA DE CINEMA ATLÂNTICO NEGRO
Filme: Na boca do mundo (1978, 110 minutos). Direção de Antonio Pitanga.
Organização: Cristina Matos e Regina Behar
Local: Auditórios Azul/CCSA
Horário: 14h30-17h30
MESA REDONDA: Narrativas de Matrizes africanas e indígenas e as Leis 10.639/03 e 11.645/08
Anória Oliveira/UNEB -
Vania Fonseca/UEPB
Coordenação: Vania Fonseca/UEPB
Horário: 18h30-21h30
MESA REDONDA: Os povos indígenas e comunidades quilombolas no Brasil contemporâneo
Regina Célia Gonçalves/UFPB
Alberto Banal /AACADE/PB
Cintia Beatriz Müller/UFBA
Rosivaldo Sobrinho/UFPB
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