quarta-feira, 30 de maio de 2018

MULHERES QUILOMBOLAS: TERRITÓRIO, GÊNERO E IDENTIDADE NA COMUNIDADE NEGRA SENHOR DO BONFIM, AREIA/PB (2005-2018).

Quando, há dois anos, Geilza veio a minha casa procurando material fotográfico e escrito sobre o quilombo de Bonfim para realizar a sua dissertação de mestrado, nem de longe podia imaginar o que a “menina’ de boa vontade conseguiria fazer.

Hoje, assistindo a sua defesa na UFPB, vejo quanta potencialidade a menina tinha e qual importante resultado alcançou. A segunda surpresa positiva foi a contribuição entusiasta e de alto nível que os membros da banca deram para valorizar os pontos salientes da dissertação.

Outra coisa que gostei foi a promessa que Geilza fez: uma vez editada definitivamente a dissertação, o primeiro compromisso será uma apresentação especial do seu trabalho aos verdadeiros protagonistas, a dizer as mulheres e todos os integrantes da comunidade quilombola de Bonfim.

Valeu, MESTRA Geilza!

DISCENTE: GEILZA DA SILVA SANTOS
DATA: 30/05/2018 HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE REUNIÕES/CCHLA
TÍTULO: MULHERES QUILOMBOLAS: TERRITÓRIO, GÊNERO E IDENTIDADE NA COMUNIDADE NEGRA SENHOR DO BONFIM, AREIA/PB (2005-2018).
PALAVRAS-CHAVES: História da Paraíba. Mulheres Quilombolas. Territorialidades Negras. PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História

RESUMO: A presente dissertação, inserida na linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos, tem por finalidade analisar o “lugar” da mulher na Comunidade Negra Senhor do Bonfim, localizada na zona rural do município de Areia/PB. Salientando a sua contribuição na construção da identidade de grupo, faremos uso da história oral a fim de compreender a relação das mulheres negras com a terra; as suas lutas e resistências com base na abordagem de sua participação na comunidade e no território.
No que diz respeito ao aporte teórico e metodológico iremos nos nortear pelas reflexões trazidas por Maurice Halbwachs (1990) para que possamos compreender como a memória individual está atrelada a uma memória coletiva; bem como Eclea Bosi (1994) para entendermos a importância da memória dos velhos para a construção da história do grupo; no que tange a construção da identidade, Tomaz Tadeu da Silva (2012) e Stuart Hall (2001, 2003) auxiliarão na percepção de como esta é fabricada a partir das diferenças e de acordo com o contexto vivido; mais próximo a Antropologia, estabelece-se dialogo com Fredrik Barth (1998) e o seu pensamento acerca dos grupos étnicos e a formação das fronteiras culturais.
O conceito de pertencimento de Jacques D’Adesky (2001) atrelado ao de território de Rogerio Haesbaert (1999, 2006) serão de extrema importância para a nossa análise no que diz respeito a importância do lugar em que se vive para as mulheres e principalmente as suas contribuições na constituição de uma identidade.
Além disso, nos valemos do conceito de gênero postas por Scott (1990), com o intuito de perceber como se constroem as relações sociais dentro do grupo.
Tendo em vista as problemáticas levantadas acerca da nossa temática, faremos uso de entrevistas, fontes audiovisuais, censos e documentos institucionais, relacionando-os de maneira dialógica para nortear o caminhar da nossa investigação.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1117802 - ÉLIO CHAVES FLORES
Externo ao Programa - 1722411 - MARCO AURÉLIO PAZ TELLA
Externo à Instituição - PATRICIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO



Os membros da banca: Patricia Cristina de Aragão Araújo, Marco Aurélio Paz Tella, Élio Chaves Flores








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