quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Em Cagliari a exposição “Il popolo quilombola: un Brasile sconosciuto” (O povo quilombola: um Brasil desconhecido)

São as pessoas que fazem a diferencia. E hoje tive a prova. Estou em Cagliari, acolhedora capital da Sardenha, para participar da inauguração da Exposição “Il popolo quilombola: un Brasile sconosciuto” (O povo quilombola: um Brasil desconhecido). E, falando em pessoas, começo com Kátia Luciani.
Faz alguns meses, Kátia veio ao Brasil para conhecer as nossas atividades com as comunidades quilombolas da Paraíba. Foi conosco em algumas visitas descobrindo uma realidade que a impressionou bastante e, logo, decidiu que, depois da sua volta à Itália, organizaria algo para nos ajudar a dar visibilidade a estas comunidades esquecidas pela sociedade. Kátia é uma mulher decidida: organizou de verdade uma exposição conseguindo envolver na experiência os amigos da sua associação “Genti de mesu”, em particular Valentina, Luisa e Nicola.
A exposição ficou no Centro comunitário de arte e cultura de Villa Muscas, com o patrocínio da prefeitura. O momento mais significativo foi o encontro de inauguração no espaço Ricos que colocou a disposição o seu jardim, onde foi possível partilhar as experiências junto a algumas leituras de textos de Luís Zadra. Um grande agradecimento pela interpretação aos amigos Silvia e Nicola. Uma noite especial, cheia de emoções, com pessoas profundamente engajadas com as lutas pelos direitos humanos das minorias.
Muito obrigado, Genti de mesu!


















“Il popolo quilombola: un Brasile sconosciuto” (O povo quilombola: um Brasil desconhecido), fotografias de Alberto Banal, curadoria de Lúcia França.

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